Apologia Pro Vita Sua - Cardeal São John Henry Newman
John Henry Newman nasceu em Londres, em 21 de fevereiro de 1801. Frequentou a escola em Ealing e prosseguiu os estudos em Trinity College, Oxford; nessa Universidade ocupou diversos cargos pedagógico e de carácter eclesiástico, tendo sido fellow e tutor de Oriel College e vigário da Igreja de St. Mary e conquistado invulgar prestígio entre colegas e estudantes, tanto através das suas funções como por meio de obras publicadas (Arians of the Fourth Century, 1833 e Parochial and Plain Sermons, 1834-1842). Os pais eram anglicanos de feição evangélica. Converteu-se ao Catolicismo em 1845. Ordenado presbítero em Roma, Newman regressou à Inglaterra e fundou o Oratório de São Filipe Néri, em Birmingham, em 1848. Aí proferiu ciclos de conferências, dos quais um, subordinado ao tema The Difficultieis of Anglicans, mais tarde publicado, lhe valeu a atribuição do título de doutor por Pio IX. Foi nomeado cardeal pelo papa Leão XIII em 1879. Foi beatificado no dia 19 de setembro de 2010 pelo Papa Bento XVI[1] e posteriormente canonizado pelo Papa Francisco no dia 13 de outubro de 2019.
O atrito durante os anos de 1833 a 1841 levou Newman e seus aliados no Movimento de Oxford a publicar uma declaração, o Tracts for the Times, da qual Newman contribuiu. As tensões culminaram na renúncia de Newman em 1845 como vigário anglicano de St. Mary’s, Oxford e sua partida da igreja anglicana e conversão ao catolicismo romano.
O ensaio de Newman foi escrito em resposta aos ataques de Charles Kingsley, da Igreja Ampla, e rival de Newman na controvérsia em torno do movimento Tractarian, que respondeu à conversão de Newman com ataques que impunham sua veracidade e honra. Apologia Pro Vita Sua foi uma defesa autobiográfica espiritual aos ataques de Kingsley.
O livro tornou-se um best-seller e continua sendo impresso hoje. Uma versão revisada do Apologia Pro Vita Sua, com muitas passagens reescritas e algumas partes omitidas, foi publicada em 1865. A obra explora as profundezas e a natureza do cristianismo com prosa fluida e um estilo de conversação que garantiu seu status de clássico. Sua defesa honesta e apaixonada consiste em uma história pessoal de suas convicções religiosas, desde a memória mais antiga até o movimento de Oxford e sua conversão final.
Esta edição conta com a carta de São Pio X ao Bispo de Limerick, aprovando seu estudo sobre os escritos do Cardeal Newman, portanto, isentando-o da acusação de ser modernista.
Prefácio: Anthony Tannus Wright presidente do Instituto Newman de Educação Clássica.
Capa: Brochura.
Formato: 14 x 21.
Páginas: 520.